segunda-feira, 9 de abril de 2012

Klout - Usando a influência a seu favor.




Qual a sua finalidade nas redes sociais? Você tem um objetivo? Trata sobre algum assunto em específico? Ou está por lá apenas pra passar o tempo?

As redes sociais podem guardar muito mais do que você imagina. Elas podem, por exemplo, trazer vantagens únicas ou dar recompensas por seus esforços. Tudo isso pode ser muito interessante e tem alterado bastante a forma como empresas e pessoas se relacionam nesse ambiente.

Ser influente na internet demanda dedicação e conhecimento relevante sobre o assunto que você aborda e discute dentro das redes sociais. Os mensuradores de influência ajudam a identificar quais perfis são mais engajados e cumprem com o papel de propagar ideias, além de manter um bom nível de conversa sobre determinados assuntos nos meios sociais. Esses mensuradores são aplicativos que contam com o sistema de métricas para chegar a um resultado aproximado sobre o seu grau de influencia nas redes. 

O klout score é um dos mais utilizados no momento. Esse mecanismo determina o quão engajado e influente você é. Esses resultados dependem de um determinado número de variáveis,que abrangem o numero de retuites, de seguidores, de pessoas influentes que te seguem, de propagação de seus tuites, de curtidas,
de comentários, de cliques nos links postados por sua conta e etc. Depois de uma análise criteriosa de seus passos pelas redes sociais, o klout gera uma pontuação. Esses pontos gerados ficam entre 0 a 100, nos quais o 0 corresponde a uma influência nula e 100 a um forte grau de influencia. 

Existem também vários outros mecanismos de levantamento de pontuação. Dentre eles é possível citar o Peer Index, o Twiiter Grader, o Kred e o Twitalyzer. Segundo o site Galileu, podemos considerar um usuário com klout acima de “60” como bem colocado e influente nas redes sociais: “no geral, um usuário com nível acima de 60 representa uma autoridade online em determinado assunto, e 100 traduz um nível altíssimo de influência”.




O klout separa, também, a influência por tópicos. Esses tópicos podem ser gerados pelos próprios usuários do serviço, ou o próprio mensurador chega a conclusão de que sua conta é influente sobre um determinado assunto e trata de criar o tópico para você. Quem pode confirmar se um indivíduo é, de fato, influente sobre o tópico gerado são seus amigos e seguidores. Eles podem acrescentar pontuações aos tópicos de acordo com o que eles acham de seu desempenho nas redes sociais. Com isso, é possível verificar se um usuário
possui um alto nível de influência sobre o tópico, ou se ele tem um baixo nível no domínio do assunto.

O próprio klout dá regalias para pessoas que possuem bons níveis de influência nas redes sociais. Ele pode dar benefícios como: descontos para compras em sites, cartões de visita de graça, exclusividade no acesso de uma plataforma para redes sociais e muitas outras vantagens. Tudo que é necessário é um bom ranking no Klout, e ter influência em tópicos relacionados às ofertas disponíveis no site.

Não é só isso. Muitas marcas já perceberam que buscar por pessoas influentes nas redes sociais ajuda na propagação de seus produtos e serviço. Tem sido muito comum as empresas que entram em contato com usuários influentes e dão gratificações para que eles divulguem alguns de seus produtos ou serviços em seus perfis pessoais. Certamente, apostar em perfis que demostram ter mais audiência pode garantir um retorno positivo. Isso gera um círculo agradável de recompensas, tanto para os usuários das redes, quanto para as marcas que fecham parcerias com eles.

As recompensas por fazer divulgação de produtos e serviços podem vir em forma de pagamento em  dinheiro ou por produtos. Em alguns casos podem render viagens ou serviços disponibilizados pela própria marca.

Cabe à marca apostar em usuários fortes e que representem um bom investimento para a vinculação de seus produtos/serviços. 

Levar em consideração a imagem do “divulgador” é muito importante. Não seria muito interessante escolher um perfil para propagar o nome de uma marca apenas por sua pontuação no klout. É essencial que sejam tomados alguns cuidados no momento da escolha.

Como posso fazer para acertar na escolha de um propagador?

• O ideal é que os usuários dos serviços das redes sociais já tenham influência relacionada ao produto ou serviço que se pretende divulgar.
• O número de seguidores também conta bastante. Mas não adianta ter muitos seguidores e não possuir influência sobre eles. Existem contas com vários seguidores e klout entre 10 e 20.
• Também é interessante traçar o perfil do seu propagador. Por exemplo, não seria muito sensato escolher uma conta de um vegetariano para lançar uma nova linha de alimentos baseado em carne bovina, não acha? Verificar como o usuário da rede se comporta é fundamental para não cometer esse tipo de erro. Esse usuário pode até ter influência sobre carne bovina, mas seus tuites são contrários ao consumo desse tipo de alimento.

E você, usuário, já conhece o Klout, ou outras métricas de análise do seu capital social? Compartilhe com a gente!


Por
Andrei Santos Silva 
24 anos. 
Aracaju-SE 
Gestor de marketing formado pela Faculdade de administração e negócios de Sergipe. 
Administrador do blog Andrei MKT e colaborador no blog Etc e Tal Digital. 
Redes sociais: 
Twitter: @andreissilva 
Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000305344766 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Violino ou Guitarra - O conflito de gerações na orquestra corporativa


Navegando hoje pelas redes sociais, encontrei um vídeo do professor e filósofo Mário Sérgio Cortella, que muito admiro, e que em certo ponto abordava esse assunto. Na verdade o vídeo ia um pouco além, falava sobre o impacto da vida moderna nas novas gerações e como essa tão falada Geração Y está sendo influenciado pela urbanização das relações sociais e o impacto disso nas relações dentro das empresas. Cortella atenta ao fato de que a criação distanciada dos pais e dos avós proporciona uma perda da compreensão de autoridade, hierarquia e maturação de processos. Segundo ele, essa postura influencia diretamente nas relações interpessoais dentro das empresas, que recebem jovens cada vez mais qualificados e, ao mesmo tempo, mal educados. Mas a parte que mais me chamou a atenção trata justamente da pressa e da ausência de paciência com a qual nós, estamos nos acostumando a viver.

A troca de informações, a velocidade das compras, a intensidade da busca por novas experiências que vão desde as redes sociais, aplicativos para celular, todo o universo mobile, só de pensar em todas as possibilidades é como se um turbilhão de bites invadisse nossa mente. Além de todo o dinamismo que a internet 2.0 está trazendo para a vida do usuário, o compartilhamento entre as redes, algoritmos que adivinham o que você quer antes mesmo de você se dar conta disso, lojas virtuais que traçam um perfil socioeconômico dos visitantes depois de alguns cliques, justamente para ofertar futuramente algo que se encaixa perfeitamente no estilo de vida desse usuário que, segundo Cortella, é um nativo digital, que nasce acostumado com a mobilidade, instantaneidade, simultaneidade e velocidade, que se traduz em: tudo agora, já, ao mesmo tempo e junto.

Voltando a analisar tudo isso no contexto corporativo, a mistura de gerações não é apenas uma boa alternativa, mas se torna uma prática essencial para que a empresa possa aproveitar o melhor dos dois lados. Nessa situação, a capacidade dos gestores em harmonizar esse ambiente é fundamental. Por um lado os mais novos agrega um tremendo senso de urgência, um alto nível de adaptação a novas plataformas e novos conceitos, o que ajuda muito num mercado cada vez mais caótico. Por outro lado, a capacidade dos mais antigos de trabalhar em cima da paciência, persistência e resistência são um ativo importantíssimo, afinal, ainda somos seres limitados pelo tempo e cada um tem o seu próprio ritmo, e é preciso saber respeitar isso.

Como o próprio Mário Sérgio Cortella diz, é nesse momento que a capacidade de concertar tudo isso por parte dos gestores é essencial. Sim! Concertar com “c”, que vem de concerto. Para que a orquestra corporativa não desafine e que instrumentos clássicos como violino ou um violoncelo, estejam em comunhão com as guitarras e contrabaixos da juventude.


Por Adriano Carioca Santos

"Acredito que o sucesso se faz em conjunto, unindo mentes criativas e atitudes corajosas. É preciso ter gana pra fazer o inimaginável, o inalcansável. Não basta ser muito bom, ser o melhor não significa nada. Você precisa ser diferente, ser notável. Boas idéias morrem sem a audácia de "fazer acontecer". Precisamos ser "imparáveis" e estar nessa pela jornada, e se comprometer em aprender e ensinar cada dia mais."

Twitter: @adrianoresolve