terça-feira, 27 de março de 2012

Pesquisa - Por quê? Pra quê? Como?




Dentro do marketing digital, alguns conceitos tornaram-se quase lei. É sabido que medir é importante e que pesquisar também é importante. No entanto isso deve passar pelo crivo da razão. 

É muito comum vermos todos os gestores e analistas de marketing preocupados em obter dados, mas sem saber o que fazer quando os têm nas mãos. Dados sem interpretação são apenas números e de nada servem, para isso é necessário antes de tudo, saber o que se busca.

De nada serve uma ferramenta tão completa como o Google Analytics, ou mesmo a possibilidade de pesquisas simples como a ferramenta de enquetes do Blogger ou do Facebook, se não se sabe utilizá-las.

O primeiro ponto a ser pensado é o que se quer saber. Essa deve ser uma pergunta que deve ter uma resposta simples e objetiva. Por exemplo: “De onde vem o fluxo de visitas do meu site?” 

Em seguida, determina-se a ferramenta a ser utilizada. Na maioria dos casos, existem ferramentas free, extremamente interessantes que podem trazer os dados necessários.

Em casos de amostragens grandes, pode ser necessário segmentar a amostra a ser pesquisada.

Com esses pontos definidos, deve-se determinar o período de pesquisa, que pode ser pregresso ou começar a partir de determinada ação. Esse ponto é de extrema importância para uma posterior comparação.

Obtidos os dados, começa a fase analítica. A mais complexa do processo e que deve contar com uma capacidade de “interpretação” dos dados, para que os mesmos expressem informações e isso se dá com base no desdobramento da pergunta inicial. No caso do nosso exemplo: 

- Tráfego do site: 
  • Digitação direta?  (provavelmente campanhas off-line – desdobrar em quais campanhas?);
  • Motores de busca? (Bom posicionamento nas buscas – desdobrar por quais palavras?);
  • Redes sociais? (Resultado de campanhas nesses canais – desdobrar em quais canais?);

E a partir daí, continuar desdobrando os dados para uma análise mais completa.

Com isso, pode-se emitir uma conclusão, pontuando se os resultados estão satisfatórios ou não. 

No entanto o trabalho não termina por aí. Aliás, aí é que o trabalho começa realmente. Pois a fase seguinte é traçar o plano de ação. O que fazer com base nas conclusões obtidas? Se os resultados tiverem sido bons, o que fazer para otimizá-los, caso tenham sido negativos, o que fazer para corrigi-los. Assim poderemos traçar as metas, o plano de ação e o prazo de reavaliação, através de uma nova pesquisa que deve ser comparada aos resultados anteriores.

Tudo isso parece óbvio, mas é tão pouco praticado que chega a assustar.

E você? O que acha? Como tem feito suas pesquisas e avaliações das métricas obtidas ultimamente? Conte pra gente!

Um grande abraço e um dia repleto de sucessos!

Por 
Elizabeth Cunha
Artigo publicado originalmente no Blog Midia8

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quando o cliente pede conselho a uma marketeira de TPM




Bem, tudo começa, com a sigla, TPM. Traduzindo: Tensão Pré-Menstrual, certo? Errado!!erradissimo, por sinal. Tradução correta de TPM: Totalmente Pirada e Maluca , mas, neste caso, o que se encaixaria perfeitamente seria: Treinada Para Matar!
Vamos lá...vocês estavam esperando mais um relato pessoal não é? E lá vem!
Esta semana eu vim com um bônus da minha amiga marketeira! Que aliás, odeia quando eu a chamo de marketeira e aí já começa o stress!!!
TPM! E nós mulheres, para quem não sabem, quando somos muito ligadas, acabamos menstruando juntas, só que temos reações diferentes. Durante a semana que antecede o período menstrual, umas mulheres ficam sensíveis (essa sou eu), e outras grossas como uma palmeira imperial, com a sutileza de um mamute (essa é a doce e sutil ogra da minha amiga marketeira).
Depois das explicações, quase fisiológicas, vamos ao "causo" em si.
Segunda feira linda, inicio da semana, mente leve, fresquinha, descansada, sem perturbações. Um ótimo dia para ligar para a amiga e pedir um breafing para uma ação da loja! De manhã cedo, pego o telefone, feliz da vida AINDA (ênfase no "Ainda").
Um toque...dois toques...três toques...quatro toques...vários toques...caixa postal! Pensei comigo: "Ué?! Por que ela não me atende? Vou ligar de novo!" Telefone toca...toca...toca...e nada!
Um tempo depois ela retorna e eu, feliz (ainda), atendo:
- Faaaalaaaaa! E ai, tudo bem?
- Pô Thali, eu tava na sala do meu diretor e você ligando sem parar, igual a uma louca descontrolada. O pior é que o telefone estava tocando alto “ Eu sou o lobo mau, au au! Eu sou o lobo mau, au au!"
Eu, caí na gargalhada, enfurecendo mais a fera, tornando ela o lobo mau e eu a chapeuzinho! Embora eu nem imaginasse o perigo que estava correndo. Ainda tentei fazer um trocadinho e não poderia existir hora mais errada para essa infame "brincadeirinha".
- E por que você não aproveitou e foi dançando atrás dele? Eu não poderia imaginar que você estava lá com ele e o telefone não estar no silencioso, como você sempre faz. Ô,ponei minha bola de cristal acabou a bateria e eu não fui comprar outra!



Enquanto isso,eu me acabando de rir. Pronto! Foi o suficiente! Tempo fechado! Tinha cutucado a onça sem vara curta, com o dedo mesmo! Aí ela, sutilmente, respirou fundo e disse:
- Fala, Thali! Fala, o que você quer. Era caso de vida ou morte não era? Só pode ser! Para você estar assim sem controle! - Nesse momento passava no meu pensamento: "Eu, sem controle?"
O “ ainda feliz” já tinha ido embora,pois eu sou o lado sensível da TPM, lembra? Queria responder,fiz beicinho que iria chorar. Só queria entender por que ela tava falando daquele jeito. Mas me fiz de forte e continuei:
- Então... Estava querendo fazer uma ação de outono e tal... (Ela me corta!)
- Ação de outono?
- É! Outono, primavera...
- É eu sei quais são as estações do ano! Mas pra quê? Qual o objetivo?
- Ahh, sei lá... - A essaaltura do campeonato, já estava nervosa e nem sabia mais pra quê eu queria a ação. Tinha esquecido, depois desse monte de “cavalices”!
- Que idiotice Thali! Ação de Outono! - disse ela com o ar bem debochado.
- Mas... idiotice por que? - Com os olhos já, cheios de água - Por que você achou idiota? Está falando que eu sou idiota? - Aí já comecei a crise!
- Idiota você está sendo agora! Ahhh vai começar com a frescura? Quer fazer açãozinha, quer?Quer gastar Dinheiro, quer? Faz essa droga então! Não vai dar certo essa merda mesmo!
- Poxa...mas por que você tá falando assim? O que tá acontecendo?
- O que ta acontecendo? Tu quer me ferrar, né?! Me liga igual uma louca, toca a musiquinha idiota, que você coloca como toque no meu celular para seu saber que é você, que ainda por cima, toca alto. Meu chefe enchendo o saco e você vem com açãozinha de outono? Ahhhh que se dane o outono! Outono está ficando frio, a mulherada está encalhada e ningém vai mostrar a perna cabeluda pra ninguém! Se bem que essa porra de Rio de Janeiro é imprevisível... é capaz até de dar praia com esse calor!
Eu esqueci completamente da ação. Foquei na musiquinha! Estou sensível e acabei levando para o lado pessoal!
- Mas você achou a musica idiota? Você tinha dito que tinha adorado!
- Ahhh Thali... droga de música, agora quer por musica na ação de outono?
- Mas quem tá falando em música? Estou falando da nossa relação de amizade! A música do celular...
- Ahhhh agora quer discutir relação? Só me falta essa! Está fazendo tempestade em um copo d´água. Tá menstruada, é?
- Tô!
- Ih! Eu também!
Morreu o pombo! (Aprendi essa frase esses dias! Morreu o assunto!)
Então, hoje estou aqui, para contar esse desabafo! Afinal...hoje ainda é sexta e eu continuo sensível e sem a ação! Psicólogo está caro, não dá para desabafar com o rinoceronte da minha amiga. Então vim aqui chorar minhas lamurias com vocês, afinal...(pausa para soar o nariz!) a musiquinha no celular é importante para identificar as pessoas que gostamos, não é?!
Moral da história...
Não invente nada quando sua amiga marketeira estiver de TPM, ela destrói a sua ação...e a sua vida!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Gameficação: Casos e aplicações nos negócios

Gameficação é um termo que tem sido utilizado cada vez mais nos espaços da internet e que tem tomado conta das ações nas redes sociais e empresas no mundo todo.
Você está cansado de realizar tarefas do cotidiano e também não se importa se é necessário ter que concluir atividades como: regar as plantas, limpar a casa, lavar as roupas etc. Tudo parece ficar mais interessante quando você ganha algo em troca e tira vantagens desse trabalho todo, não é? Imagine receber uma pontuação por cada tarefa realizada e depois de concluí-las, como num jogo, receber pontuações extras, e recompensas por seu desempenho.
Redes sociais como o Foursquare e o Getglue fazem isso muito bem. O Foursquare aliou a vontade de conhecer novos lugares com a dinâmica por busca de pontos e recompensas. A cada check-in uma pontuação para o usuário, que vai acumulando e gerando um placar entre os seus amigos na rede social. À medida que seus check-ins são diversificados, ou se repetem, você recebe badges e nomeações de prefeito dos locais. Isso acaba impulsionando o engajamento do usuário na rede social. O que poderia ser chato ou simplesmente uma forma de ver aonde os outros vão e estão se tornou uma brincadeira interessante e cheia de desafios para os círculos de amizade. Não é difícil de você se pegar rivalizando, até involuntariamente, com seus amigos, da rede, em busca de mais pontos e de mayorships (prefeituras).
O Getglue é menos competitivo, mas ainda carrega em sua essência elementos da gameficação. Essa rede de entretenimento também funciona por meio de check-ins, mas, nesse caso, são check-ins de conteúdo de entretenimento e a fazeres como festas, dormir, passear, correr, jogar, assistir séries, filmes, música e etc. Por lá também existem as recompensas, que são representadas por “stickers” adesivos dos temas que você mais gosta e, por sua vez, faz mais check-ins. Esses adesivos são enviados por correios à sua casa quando formada uma quantia mínima de vinte stickers diferentes. Como era de se esperar as pessoas começam a busca por sticker novos, consequentemente mais check-ins e engajamento dentro da rede.
Tornar a vida um jogo parece ser algo promissor atualmente, fazer coisas simples como ouvir uma música se tornou uma aventura em busca de adesivos dos seus cantores favoritos. E parece que tudo tem mais graça desse jeito.
É pensando assim que muitas empresas estão fazendo a coisa certa. Dar uma recompensa por interagir ou manter um vínculo com uma marca é muito gratificante. Os consumidores estão prontos para jogar e se divertir e, no final, ter algo em troca. A gameficação acaba trazendo uma sensação de disputa saudável e que pode ser desenvolvida de forma bem simples ou bem mais complexa. Dentro de organizações, de maneira simples, esse elemento já existe há algum tempo e pode ser encaixado como uma ação de gameficação. Quando uma equipe de vendas recebe uma gratificação por atingir a meta do mês. Essa equipe passou dias em uma maratona  trabalhando duro com o objetivo de ser reconhecida por seu trabalho, obtendo metas diárias até o objetivo final. Isso é um elemento do jogo proporcionado pelo trabalho e instigado pela necessidade de alcançar um objetivo. Quando o mês chega ao fim esses funcionários terão um bônus por alcançar a meta estabelecida. A gameficação é bem mais comum do que você imaginava não é?
A gameficação está dentro e fora das organizações. Ela abrange desde pequenas, médias, e grandes empresas. Utilizar os recursos das redes sociais é uma boa saída para empresas de menor porte. Criar elementos de gameficação no ambiente de trabalho, de forma responsável, também é interessante e traz muitos resultados positivos. Desde os treinamentos ao trabalho propriamente dito. Experimentar esse método dentro das empresas pode ser muito vantajoso e garante interação no ambiente de trabalho. Isso torna o que poderia ser penoso em algo prazeroso. O mais interessante é que as práticas podem ser aplicadas desde o treinamento do pessoal. Leia esse trecho de um artigo disponível no site da Época gameficação dentro do ambiente de trabalho:
No ano passado, 140 mil pessoas participaram de disputas digitais em alguns dos treinamentos do Bradesco. Foram 30 mil, na Escola Itaú Unibanco de Negócios. “O game ajuda o executivo a perceber os pontos vulneráveis, sem que nada seja dito e sem defensiva. Ele vê o resultado imediato de seu comportamento durante a partida”, diz Glaucimar Peticov, diretora da área de treinamento do Bradesco. As primeiras experiências do banco começaram em 2003. Hoje, todos os funcionários que lidam com clientes e negociações, do caixa até o presidente, passaram por algum treinamento do gênero. O banco também usa o recurso na seleção de pessoas.
Neste caso o uso de uma plataforma foi necessário para melhorar a aplicação de treinamento e da avaliação dos profissionais. Existem, também, outras formas de fazer uso da gameficação de maneira menos complexa. A criatividade conta muito, e podem ser desenvolvidos diversos métodos para atribuir pontuação e dar privilégios aos funcionários. Um estímulo ao comprometimento de uma equipe pode ser gerado, por exemplo, a partir de um sistema de pontuação que funciona de maneira a pontuar um funcionário que demonstra ser mais simpático com seus clientes. Dessa forma, se o interesse for buscar satisfação com a venda dos produtos, os funcionários poderiam se empenhar mais em atender melhor seus clientes e, com isso, ter algum tipo de gratificação da empresa na qual trabalha.

As marcas usam gameficação para atrair e criar laços com o cliente. Esse é o caso da McDonald's que, por exemplo, criou um outdoor interativo num pais da Europa, e disponibilizou um jogo que necessitava apenas da câmera do telefone celular dos transeuntes. Caso eles conseguissem capturar uma foto de um dos lanches da rede de fast-food, seria recompensado com o mesmo lanche no restaurante mais próximo.


Outro caso mais complexo é o da marca de água Contrex que criou uma forma muito divertida de perder calorias e interagir com seu público. A marca criou um show de luzes que respondem quando as mulheres pedalam em bicicletas dispostas em uma praça. A recompensa: o show que era proporcionado pelas luzes! 




Fora das organizações, nos meios de promoção, também existem inúmeros meios de agregar esse método nas campanhas e ações das empresas. Cabe aos setores responsáveis adotar os melhores métodos.
Introduzir elementos de jogos parece ser um bom caminho para alcançar resultados mais consistentes com menos esforços.


Por
Andrei Santos Silva 
24 anos. 
Aracaju-SE 
Gestor de marketing formado pela Faculdade de administração e negócios de Sergipe. 
Administrador do blog Andrei MKT e colaborador no blog Etc e Tal Digital. 
Redes sociais: 
Twitter: @andreissilva 
Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000305344766 

sexta-feira, 16 de março de 2012

A queridinha da mamãe!!!



Já sei...já sei... devem estar esperando uma pérola da besta da minha amiga, um relato pessoal, uma bomba, alguma coisa que eu passei essa semana. Ahhh!!! E não vem dizer que não gosta de imaginar que eu entrei em umas roubadas não, que eu sei que gosta!

Só que esta semana resolvi homenagear neste post minha maior fã, minha mãe!!!

Estava em casa, pensando, eu, eu mesma e minha cachorra,  que não me dá a mínima por sinal. Pausa para uma constatação: eu tenho uma cachorra que nem me olha quando eu chamo.  Isso mesmo, um cão que não dá a mínima para o dono? Ela é tão independente de mim que, se ela me olha, EU quase abano o rabo de tão contente! 

Bom, mas não vamos perder o foco. Estava eu pensando no que escrever aqui no blog para ela - aquela que se diz minha melhor amiga e só me mete em furada - não me encher a paciência o final de semana inteiro e, de repente, tive mais um daqueles maravilhosos estalos que eu tenho sempre. Tipo uma diarréia mental.

Estava me questionando como meu post tem tantos acessos e tão rápido? Do nada? Obra divina? Mágica? Sorte? Sem querer as pessoas estão navgegando na internet e um anjo sopra no ouvido delas "Etc e Tal Digital", aí elas buscam no Google e entram?

Não....não... Não tem nada de paranormal! A resposta é simples: Minha mãe! Isso mesmo! Cheguei a conclusão que tudo é graças a ela.

Estão imaginando o quê? Que ela é aquele tipo de mãe que apoia, incentiva, fica falando "vai filha, escreve, você consegue!"? Nada disso! Ela é o tipo de mãe que é poderosa, que faz acontecer. 

Ela é gerente de RH de uma multinacional, logo trabalha com muitas pessoas, sobre as quais ela tem o poder... isso mesmo, o PODER! Poder de admitir, demitir, transferir de cidade e por aí vai (Risadinha maléfica!)

Toda vez que um texto meu é publicado, eu ligo para avisar: 
- “Mãe, o novo post foi para o ar! Que emoção - a mãe toda boba, tem a atitude que qualquer mãe babona teria, porém não esqueçam que ela é gerente de RH e, portanto, poderoooosa!

Quando desliga o telefone, depois de me dar os parabéns ela desliga e chega na porta da sala dela, estala os dedos e fala:
- O post da minha filha foi para o ar! - Não precisa dizer mais nada! E como quem tem C* tem medo, rapidamente a empresa inteira, para o que está fazendo, para fazer adivinha o quê, sabendo que a mulher do poder, tem uma filha escrevendo para o blog de marketing...

Pronto!!!! 10 minutos!!! 100 acessos!!!

Logo depois, minha mãe me liga:
- Nossa! Filha, tá muito bom!!!” - Ainda sacudindo a folha de encaminhamento para o exame demissional para todos os funcionários verem...

Acho que ainda não temos muitos "likes" na divulgação que fazemos no Facebook pois ela não é ligada neste mundo conectado ainda! Mas, mãe #Ficaadica. Que tal mais “ Curtir” risos!!!!

Por
Thali Valoura
Linda, empreendedora e bem humorada! O que mais uma mulher pode ser?!

terça-feira, 13 de março de 2012

Burger King + Larva no hamburguer + Gerente despreparado = Impacto negativo da marca

Com o advento das redes sociais, a comunicação entre as empresas e os consumidores se estreitaram de forma absurda. Enquanto as empresas descobrem novas formas de monitorar os hábitos do seu público-alvo com o intuito de oferecer produtos cada vez mais personalizados, únicos e compatíveis com o estilo de vidas dos usuários, estes últimos descobriram nas redes sociais um verdadeiro aliado na luta contra o descaso e o desdém muitas vezes praticado pelas mesmas empresas citadas acima.
Diversas empresas já foram alvos de manifestações e protestos na internet. Tivemos o caso do senhor Oswaldo Borelli, que após ter diversos problemas com seu refrigerador da marca Brastemp resolveu postar um vídeo no Youtube e divulgá-lo em um microblog, o que levou a marca do refrigerador ficar entre os 4 trending topics mais discutidos do mundo no Twitter na época. Como poderíamos esquecer também do “Meu Carro Falha”, caso da consumidora Daniely de Andrade Argenton que alegava defeito em seu carro da montadora Renault, e que após um longo e tenebroso desacordo entre ambas que resultou até em processo judicial da montadora contra a cliente, acabou tendo final feliz em favor da consumidora. O que não faltam são casos de clientes que utilizam a internet para fazerem valer aquilo que, pelo menos em teoria, seria obrigação de toda marca que preza pelo relacionamento amigável a longo prazo com seus consumidores, a total satisfação do cliente. Uma reclamação vinda do Twitter demora entre 5 minutos e 2 horas para ser respondida pelas empresas, segundo a Folha de S. Paulo, e o próprio microblog é 8,4 mil vezes mais eficaz que o próprio PROCON na solução de conflitos, como mostra o Estadão.com.br. Se você arriscar no Facebook ainda sai na frente do órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, com 1,4 mil vezes mais eficiência. Isso porque uma reclamação no PROCON pode demorar até um mês e sem prazo para resolução.
Outro que enfatiza e escancara o despreparo das empresas, inclusive e se não principalmente das grandes marcas, em gerenciar conflitos e preparar seus gerentes e líderes para lidar com clientes insatisfeitos, ainda que seja notório a razão em favor do consumidor, é o caso do Burger king do Shopping Iguatemi de Fortaleza com o cliente Jean Carlos.  Após receber seu lanche denominado Supreme, Jean percebe a presença de algo que, com absoluta certeza, não era para estar lá, e ainda pior, inconcebível que alguém faria isso apenas para ganhar um segundo lanche. Sim! Uma larva! ………(pausa pra cara de nojinho!)……… Após comunicar ao gerente do estabelecimento, o mesmo informou que um caso atípico como esse só poderia ser reclamado pela internet e que após uma averiguação dos fatos eles poderiam tomar alguma posição. Assistam ao vídeo e aprendam TUDO AQUILO QUE SUA EMPRESA DEVE FAZER PARA ACABAR COM SUA REPUTAÇÃO NA INTERNET:



Por Adriano Carioca Santos

"Acredito que o sucesso se faz em conjunto, unindo mentes criativas e atitudes corajosas. É preciso ter gana pra fazer o inimaginável, o inalcansável. Não basta ser muito bom, ser o melhor não significa nada. Você precisa ser diferente, ser notável. Boas idéias morrem sem a audácia de "fazer acontecer". Precisamos ser "imparáveis" e estar nessa pela jornada, e se comprometer em aprender e ensinar cada dia mais."

Twitter: @adrianoresolve

sexta-feira, 9 de março de 2012

O poder de persuasão do pessoal do Marketing


Mais um relato pessoal, de um fato real. Acho que esses relatos pessoais de fatos reais viraram minha praia, ou melhor, minha sina.
De fato adoraria que fosse a minha praia, pois o que mais pensamos quando são ditas essas palavrinhas mágicas juntas: "Rio de Janeiro" e "Carnaval"? Um estalo" Plin! Plin! Praia, sol, verão, curtição! 
E a galera do Marketing, hein? Gastando todo o seu poder de persuasão fazendo o quê? O quê? Convencendo os amigos a irem para os melhores blocos, a torrarem na praia, passando aquele papo em quem se quer "pegar", certo? Claro! 
Errado! Se você tem uma amiga marketeira louca, como eu, que usou todo o seu vasto ensinamento para convencer os amigos a fazerem a mudança e a arrumação da casa nova dela no Carnaval. Importante frisar: NO CAR-NA-VAL. E o que você imagina que aconteceu? É claro que convenceu! 
Agora realiza! A galera no bloco, curtindo horrores e ela pensando que os amigos iriam enfiar um monte de tralhas dentro do carro para "viajarem" um pequena distância de meros 60 km (só de ida, meu bem!), sendo umas 3 viagens por dia, durante 4 dias seguidos. Isso tudo, para depois ficarmos em uma casa sem luz, com apenas a geladeira e uma lâmpada de escrivaninha ligada com a luz emprestada do vizinho (sim! ele também foi persuadido a colaborar...). Ainda assim,, sem ventilador, sem ar condicionado, sem chuveiro quente, sem roupa para trocar, fazendo revezamento de escova de dente e toalha de banho, inclusive com a cachorra, que não poderia dormir molhada. Isso mesmo, ainda tinha a cachorra! Ah! E o banho, não era de chuveiro quente, porque era de balde, aos 40º, na cabeça.
E ao noite como seria? Ah! Enfim descanso, que delícia! Um escuridão, ninguém enxergava nada! Sem luz, lembra? Acreditou mesmo que seria descanso, né? Que nada, a noite começava a maratona para fugir dos mosquitos e tentar dormir, no chão, sem travesseiro, nem coberta, junto com o cachorrinho fungando no seu cangote. Ao final do 4º dia, os mosquitos já estavam tão íntimos que até nos convidaram para um chopp no final de semana seguinte...
Mas nada mais gratificante do que o amanhecer... Toda suada, cheia de pelo de cachorro, às 06:00 da matina, com o sol na cara pois cortina seria artigo de luxo. Fila para o banho de balde e para o gelo, afinal o corpo estava dolorido de tanto carregar caixas e dormir no chão. A escova de dente continuava comunitária, assim como o pão do dia anterior e a manteiga mole que algum desgraçado esqueceu fora da geladeira. E para beber? Nada! O bebedouro não tinha sido instalado e sempre tem uma gracinha que esquece a única bebida fora da geladeira.
E vocês acham mesmo que eu trocaria meu Carnaval, no Rio de Janeiro, terra do samba e do Carnaval de rua, por isso? É... R$ muito bem empregado nos estudos! Minha amiga deve ser uma marketeira de sucesso! "Furada real que só um marketeiro deve conseguir por os amigos!"
Vamos aguardar a próxima "roubada", já que parece que ela agora faz uma por semana  acaba virando alvo dos meus posts.

Por
Thalita Valoura
Linda, empreendedora e bem humorada! O que mais uma mulher pode ser?

terça-feira, 6 de março de 2012

Em time que está ganhando realmente não se mexe?

Será que em time que está ganhando realmente não se mexe? Após o inquestionável sucesso da campanha dos Pôneis Malditos do ano passado, a Nissan volta com os odiados adoráveis cavalinhos, para trazer a mensagem de uma Pick Up ainda mais poderosa.
Navegar na mesma onda pode sim trazer um resultado excepcional, mas pode ser um grande engano, pois o público já conhece a mensagem e corre o risco dar pouca importância. Somos viciados em novidade, e quando algo não parece tão novo assim, tendemos a descartar.
Mas inquestionavelmente a campanha é irritantemente boa. Vamos ver a repercussão... Agora é aguardar e medir. Enquanto isso... "Pôneis malditos, pôneis malditos, lalalalá..." 


segunda-feira, 5 de março de 2012

Usando redes sociais como meio de promoção: Foursquare.


As redes sociais tomaram conta do comércio e, agora, são ferramentas indispensáveis nas estratégias de marketing nas empresas. Sejam elas, pequenas, médias ou grandes. 
A interação com a marca é um fator de forte influência para os consumidores. Garantir presença na web agora deixa de ser por simples informação e passa a ser motivo de crescimento e criação de valor para os clientes. Uma empresa bem preparada, que atua nesse ambiente, pode se deparar com inúmeras oportunidades de atrair e fidelizar seu público-alvo.
A força incontestável de redes sociais como twitter e facebook representa o que podemos conceituar de “gigantes do marketing digital”. Essas redes possuem grande número de usuários e são, sem dúvida, garantia de retorno, se bem utilizadas em ações de marketing.
Outra rede social bastante difundida nos últimos tempos é o Foursquare. Essa rede tem como base de interação o uso da geolocalização por meio de GPS contido nos smartphones. Assim como as grandes redes sociais o Foursquare vem crescendo a níveis entusiasmantes. Segundo o site Exame, foram contabilizados 15 milhões de usuários da rede no mês de dezembro. Um crescimento animador, considerando-se que, no mês de junho esse número representava 10 milhões de usuários, ou seja, um aumento de 50% em seis meses. 
O foursquare funciona de maneira prática e objetiva. A ferramenta pode ser usada no momento que o usuário chega a algum lugar. O termo usado para a ativação da localização do indivíduo é o check in. Quando um usuário faz muitos check ins em um mesmo local torna-se Mayor, ou prefeito, do local visitado.  Tendo em vista essa possibilidade de ganhar títulos por frequentar determinados espaços, como bares, restaurantes, lanchonetes, praças, prédios comerciais e locais públicos, algumas empresas já começaram a fazer uso dos benefícios dessa ferramenta como forma de promover sua marca e seus produtos. Um bom exemplo é a marca de fast food Spoleto. Uma das primeiras a fazer uso dessa rede social para promoção aqui no Brasil.
Uma organização que pretenda fazer uma ação por meio dessa rede social pode começar fazendo uma parceria com a rede e disponibilizar um ícone, chamado special, dentro do sistema do foursquare informando que o local está dando um desconto, ou algo relacionado, para o cliente que se tornar prefeito do lugar. Quando esse consumidor adquirir a nomeação, ele pode se dirigir ao balcão, mostrar a informação, e retirar sua gratificação.
Como é possível perceber, há muitos clientes em potencial no foursquare. Aliando as estratégias e dinâmicas das redes sociais, observa-se que existem muitos modos de chegar ao público desejado e de garantir sua presença em mais uma grande rede social. 
Para facilitar no planejamento de uma promoção com o foursquare basta dar um click aqui que você terá um tutorial de como criar um “special” na rede.






Por
Andrei Santos Silva 
24 anos. 
Aracaju-SE 
Gestor de marketing formado pela Faculdade de administração e negócios de Sergipe. 
Administrador do blog Andrei MKT e colaborador no blog Etc e Tal Digital. 
Redes sociais: 
Twitter: @andreissilva 
Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000305344766


sexta-feira, 2 de março de 2012

O que um cliente pensa quando o pessoal do marketing ou da publicidade sai de férias?



Bom...agora fudeu!
E não me venha com essa de que não fala palavrão, que palavras de baixo calão não serão permitidas na empresa, pois sei que em sua mentezinha ecoa essa palavra, e muitas outras perigosas também!!! Pensamento se fosse lido ou escutado, seria um problema!
Por exemplo, você está no seu trabalho e decide ligar para o pessoal de criação para fazer uma nova ação ou algo do gênero. O telefone toca uma vez, duas, três, se for uma empresa grande a recepcionista atende e diz que “o fulano” ou “ a fulana” não está, porém tem um “beltrano” que ficou no lugar para cobrir alguns dias de férias.
O que você pensa? Por que cargas d´água o ser humano precisa de férias? Vai descansar a mente dele e perturbar a minha!!!!
Você fala: “ahhh sim... tem como transferir?”
A recepcionista pronta a atender transfere. Uma pessoa simpática, bem solícita, querendo o emprego e o cliente atende. Você diz tudo o que quer, toca no assunto que já está acostumada com o jeito do “fulano(a)”, ele finge que não escutou e pede um tempinho para te mandar a arte. Tempinho que, aliás, parece eterno.
Quando chega o resultado, na sua cabeça pairam a volta das palavrinhas mágicas que tornam a sua expressão corporal mais, mais, digamos... ampla! Com gestos não habituais, quando ele pergunta o que achou, a resposta é um desejo de enfiar a mão pelo telefone, agarrar no pescoço da criatura e ir apertando dizendo: “Você não escutou nada do que eu falei, escutou?” Mas sua sanidade mental fala mais alto e você responde: “Olha, não está bem como eu imaginava, acho que temos que acertar uns pontos...”
Se o povo de criação, não for o povo e sim uma pessoa só, uma consultora de marketing, como no meu caso e, ainda por cima, amiga, o que é melhor, o dialogo flui mais rápido, pois tem menos pensamentos guardados e mais manifestados!!!
Gente...acredite, isso será um relato pessoal!!!
Em uma quarta feira, seu telefone toca...você atende, feliz da vida e ainda pensando:  “Caraca! É transmissão de pensamento! Esse trabalho vai fluir de prima! Ela está me ligando quando eu queria mesmo falar com ela!
- Alowwwwwww!!! - Eu atendendo toda animada
- Oi, tudo bem? Vou sair de férias, tá?
Rapidamente você responde:
- Tá maluca?!?!?! Preciso de um  breafing  para um outdoor. Dá tempo?
- Dá...dá sim!
Um único pensamento guardado... “Essa besta vai sair de férias e está com a cabeça na bunda, meu breafing vai ser realmente um respiro... só que de socorro!
Hoje é sexta e o breafing nem veio...para um Instituto de Depilação coloco o que? “Promoção dos 3 Ls... Fique lisa, lesa e louca, como eu?!”


Por



Thalita Valoura

Linda empreendedora e bem humorada, o que mais uma mulher pode ser? 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Saúde

É! As vezes a vida dá uma série de reviravoltas e uma das qualidades mais exigidas do profissional de hoje é exatamente a capacidade de lidar com essas reviravoltas, com o inusitado, com as mudanças, com os desafios. Pró-atividade não é mais diferencial, é pré-requisito, jogo de cintura, e criatividade também são essenciais nesse processo.
Até mesmo o reconhecimento de que muitas vezes é necessária uma parada estratégica. Afinal como diz a frase de um pensador anônimo "Parar para pensar, calar para aguentar e agir para vencer" formam uma tríade que pode parecer louca, mas é uma estratégia que leva sempre ao sucesso. É como dar um passo para trás para dar um salto a frente.
Por isso, o Etc e Tal Digital precisou dar uma paradinha estratégica, para reformularmos, pensarmos, reavaliarmos e retornarmos com mais força, com mais garra, com ainda mais ânimo de fazer a diferença. 
Nossa proposta foi, e continuará sendo, informar ao público em geral conteúdos de qualidade relacionados à construção de uma presença digital realmente relevante, falar sobre conceitos consolidados e visões modernas do marketing, um apanhado do melhor que existe em relação a comunicação, enfim, trazer um conteúdo de qualidade que leve o leitor não a formar conceitos, mas sim a formar perguntas.
Estimular, provocar, incentivar, é a isso que a Etc e Tal Digital se propõe e por isso, contamos com novos colaboradores, com visões muito interessantes e diferentes sobre assuntos polêmicos, ou nem tanto, mas que tragam e sejam capazes de fazer com que nosso leitor questione-se e se perceba como ser pensante e capaz de também produzir conteúdo de qualidade na web, ou fora dela.
Para quem já nos acompanha, estamos de volta e agradecemos demais todas as demonstrações de carinho e saudade que recebemos durante esses últimos meses. Para aqueles que estão chegando agora, que sejam mais que bem vindos e boa viagem na nossa onda informacional.



Saúde

Me cansei de lero-lero
Dá licença, mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor


Mas ninguém sai de cima, nesse chove-não-molha
Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim


Como vai? Tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais


Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz


Como vai? Tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar, não!
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais


Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz