Dentro do marketing digital, alguns conceitos tornaram-se quase lei. É sabido que medir é importante e que pesquisar também é importante. No entanto isso deve passar pelo crivo da razão.
É muito comum vermos todos os gestores e analistas de marketing preocupados em obter dados, mas sem saber o que fazer quando os têm nas mãos. Dados sem interpretação são apenas números e de nada servem, para isso é necessário antes de tudo, saber o que se busca.
De nada serve uma ferramenta tão completa como o Google Analytics, ou mesmo a possibilidade de pesquisas simples como a ferramenta de enquetes do Blogger ou do Facebook, se não se sabe utilizá-las.
O primeiro ponto a ser pensado é o que se quer saber. Essa deve ser uma pergunta que deve ter uma resposta simples e objetiva. Por exemplo: “De onde vem o fluxo de visitas do meu site?”
Em seguida, determina-se a ferramenta a ser utilizada. Na maioria dos casos, existem ferramentas free, extremamente interessantes que podem trazer os dados necessários.
Em casos de amostragens grandes, pode ser necessário segmentar a amostra a ser pesquisada.
Com esses pontos definidos, deve-se determinar o período de pesquisa, que pode ser pregresso ou começar a partir de determinada ação. Esse ponto é de extrema importância para uma posterior comparação.
Obtidos os dados, começa a fase analítica. A mais complexa do processo e que deve contar com uma capacidade de “interpretação” dos dados, para que os mesmos expressem informações e isso se dá com base no desdobramento da pergunta inicial. No caso do nosso exemplo:
- Tráfego do site:
- Digitação direta? (provavelmente campanhas off-line – desdobrar em quais campanhas?);
- Motores de busca? (Bom posicionamento nas buscas – desdobrar por quais palavras?);
- Redes sociais? (Resultado de campanhas nesses canais – desdobrar em quais canais?);
E a partir daí, continuar desdobrando os dados para uma análise mais completa.
Com isso, pode-se emitir uma conclusão, pontuando se os resultados estão satisfatórios ou não.
No entanto o trabalho não termina por aí. Aliás, aí é que o trabalho começa realmente. Pois a fase seguinte é traçar o plano de ação. O que fazer com base nas conclusões obtidas? Se os resultados tiverem sido bons, o que fazer para otimizá-los, caso tenham sido negativos, o que fazer para corrigi-los. Assim poderemos traçar as metas, o plano de ação e o prazo de reavaliação, através de uma nova pesquisa que deve ser comparada aos resultados anteriores.
Tudo isso parece óbvio, mas é tão pouco praticado que chega a assustar.
E você? O que acha? Como tem feito suas pesquisas e avaliações das métricas obtidas ultimamente? Conte pra gente!
Um grande abraço e um dia repleto de sucessos!
Por
Elizabeth Cunha
Artigo publicado originalmente no Blog Midia8